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A Zona Franca da Uva e do Vinho vai acontecer!



Na última quinta-feira conhecemos detalhes da Zona Franca da Uva e do Vinho, projeto que tem tudo para mudar o turismo na Serra Gaúcha. Além da realização da nossa 41ª reunião, no mesmo dia a iniciativa alcançou um importante avanço, pois parlamentares de Brasília vieram até a região para uma visita técnica e reunião setorial. O objetivo foi entender as expectativas do setor, conhecer o potencial da região e compreender como o projeto evoluiu ao longo destes quatro anos de andamento. O G30 foi representado neste encontro pelo nosso CEO, Thomas Fontana.


Para entendermos seu funcionamento e momento, a 41ª reunião contou com a apresentação da Déborah Villas-Bôas Dadalt, uma das idealizadoras do projeto, proprietária do Spa do Vinho e participante do G30.


Como ressalta Déborah, o projeto iniciou há quatro anos e conta com vários apoiadores que foram incorporando a idéia ao longo do caminho. Atualmente, são diversas entidades participantes e em torno de 40 cidades que já se juntaram a Zona Franca.


Historicamente o Vale dos Vinhedos tem importante participação no cenário do vinho no Brasil, sendo uma região que cresce 10% ao ano em número de visitantes. Contudo, ainda o maior desafio do Enoturismo no Rio Grande do Sul é a venda de vinhos, porque o turista vem para a região, visita, degusta e muitas vezes não compra porque encontra preços maiores do que no supermercado da sua cidade de origem. Isso se deve principalmente à alta carga de impostos, ao complexo sistema tributário e aos grandes subsídios dados aos vinhos importados.


Outro dado apresentado que é interessante avaliarmos, é o consumo de vinho por pessoa no Brasil, apesar do aumento na pandemia, o número ainda é muito distante de países vizinhos. Veja abaixo:


Em relação a tributação do vinho, varia de estado para estado, mas em uma média o valor soma 52 a 60% da garrafa, ou seja, se o vinho custa R$ 100,00 como preço final, R$ 60,00 vão direto ao governo e o produtor fica com apenas R$ 40,00 para pagar custos de produção, mão de obra, transporte, engarrafamento, distribuição e margem de lucro, veja abaixo:



Conforme Déborah destacou, a renuncia fiscal dada aos vinhos nacionais vendidos na Zona Franca não seria problema ao governo, pois, através do enoturismo (serviços de alojamento e de alimentação, transportes, atividades culturais, entre outras) haverá geração de impostos em volume muito maior do que o isentado.


O projeto de criação da Zona Franca da Uva e do Vinho já está em apreciação no Governo Federal. Já foi validada por algumas comissões da Câmara Federal e agora segue para a última e mais difícil. Se sair vencedora, há expectativa de que a votação final aconteça ainda este ano, criando um alento para esta importante indústria nacional.


De forma resumida, estes foram alguns dos pontos principais abordados que levaram a criação da Zona Franca da Uva e do Vinho no Rio Grande do Sul (para assistir na íntegra, clique aqui).


Enquanto G30, entendemos que a Zona Franca da Uva e do Vinho tem tudo para mudar o turismo na nossa região, pois além de fomentar toda a cadeia receptora, vai atrair para o destino um turista mais qualificado que normalmente abrange um ticket médio mais alto.

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