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Turismo: começa um novo ciclo de prosperidade para Galópolis


A Vila Operária, em foto de Marcelo Donadussi

Todo final pressupõe um novo começo, e esses dois momentos se encontram na noite desta segunda-feira, na apresentação da fase 1 do Plano Turístico e Territorial de Galópolis. O Sindigal Festas será o cenário para a entrega de um trabalho e, também, o possível início de um novo ciclo de prosperidade nesse charmoso bairro encravado entre montanhas e que leva o nome de um visionário. Galópolis, a “cidade de Galló”, conhecerá o que constataram e propõem quatro marcas que também acreditam no potencial desse lugarejo escolhido por Hércules Galló para ser a sua casa, no início do século passado.

Diretor do Grupo Somos.RS, uma das quatro empresas que se definem como apoiadoras do projeto, Thomas Fontana passava por Galópolis em 2019 quando se deparou com a Vila Operária. Imediatamente, enxergou ali um potencial turístico que o neto de Hércules Galló, José Galló, havia reparado alguns anos antes. A construção do Plano Turístico e Territorial de Galópolis começou, efetivamente, em dezembro de 2021, porque a pandemia atrasou os planos traçados em 2019, quando Fontana se uniu a José Galló e a Renato Solio, bisneto de Hércules Galló. Porém, na prática, sem esse nome oficial, teve o seu início há uma década, com o restauro das duas casas onde Galló viveu e que materializam o instituto que leva o seu nome. “Estamos completando 10 anos do restauro das casas de Hércules Galló, o meu avô, e, quando iniciamos esse trabalho, já olhávamos para esse bairro de Caxias do Sul como um potencial atrativo turístico”, relembra o empresário José Galló, idealizador do instituto.

“O Instituto Hércules Galló, o Museu de Território e outras iniciativas que já foram desenvolvidas em Galópolis no passado contribuíram com o trabalho que entregaremos nesta noite”, afirma Fontana. Após perceber o potencial e se unir a Solio, ele ainda procurou outras duas marcas que têm o turismo no seu DNA e são indispensáveis para o sucesso do projeto: Sicredi Pioneira e Sebrae RS. Ambas já têm exemplos de ações efetivas realizadas durante esse primeiro ano de trabalho. A Sicredi Pioneira acelerou a abertura de uma agência no bairro, tornando-se um grande apoiador dos futuros empreendedores turísticos que devem vir pela frente, e o Sebrae RS levou a sua expertise para oficinas com essas pessoas que acreditam no mesmo sonho e estão se preparando para abrir ou expandir os seus negócios.


Instituto Hércules Galló, em foto de Marcelo Donadussi

Conhecedor do bairro e da história da família que dá nome a ele, Solio tem propriedade para estimar, a partir também do estudo realizado no último ano, que Galópolis deverá atrair em torno de 300 mil turistas no quinto ano de operação do plano. Essa previsão está diretamente ligada à execução de um plano de ação de curto prazo mapeado pelas marcas e entregue à comunidade para que o execute. “O encerramento dessa fase não significa a saída das quatro marcas apoiadoras do projeto, mas, sim, a apropriação da comunidade dos rumos que ela quer dar para o bairro, porque sem que haja essa vontade e a participação das pessoas que vivem e trabalham lá, não será possível ter sucesso”, completa Fontana.

Em um lugar que leva o nome de um imigrante italiano que viu o potencial da indústria têxtil e fez acontecer, com certeza há descendentes com igual disposição. Pelo que foi percebido no primeiro ano, com participação efetiva em oficinas e olhos brilhando, esse futuro de prosperidade por meio do turismo já começou.


Uma das oficinas, em foto de Gabrielle Signor

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